A Ação do Coração realiza um trabalho muito importante com os jovens internos da Fundação Casa da Região Metropolitana da Baixada Santista, e merece toda atenção devido aos grandes resultados alcançados.
Durante o mês de julho, acontecem às oficinas de Confecção de Corações e no final da Campanha, em agosto, são feitas as entregas. Neste período, o contato que os voluntários têm com os internos é maior e que possibilita uma experiência incomum. A preparação para essa atividade exige principalmente foco para transmitir a mensagem de forma correta e estrutura para também acolher e ouvir os depoimentos desses jovens.
Segundo Noêmia Bravo, voluntária que realiza este trabalho há cinco anos:
“O que sempre ouvimos dos funcionários das Fundações é que nossa ida até lá deixa os meninos mais tranquilos. Percebo também que eles se sensibilizam com o trabalho, conseguem entender a mensagem. Ouvi de alguns internos que eles procurariam ser pessoas melhores, e alguns inclusive querem poder fazer o que fazemos com os meninos quando saírem de lá. Outro ponto positivo que sinto é com as famílias, eles também ficam gratos por enxergarmos esses jovens, como seres humanos que são, e mesmo assim respeitá-los.”
O processo de transformação de vida e atitudes começa através do respeito, e enxergar como ser humano é o primeiro passo para o processo de recuperação. Isso não minimiza os erros e muito menos impedem que as consequências venham, mas contribui para a mudança de parte de uma sociedade excluída.
Neste ano, a Campanha da Ação do Coração, com o tema “Proteção: Quem Ama, Cuida” visitou 8 unidades da Fundação Casa, sendo elas: Praia Grande I, Praia Grande II, Itanhaém, Santos, Mongaguá, São Vicente, Peruíbe e Guarujá, com cerca de 450 internos e 3 mil corações foram entregues para os jovens, família e funcionários das unidades.