A confecção de corações é uma das principais atividades que mobilizam muitas pessoas durante as Campanhas da Ação do Coração. Só neste ano, a Campanha da Oitava Edição com o tema “Proteção: Quem Ama, Cuida”, realizou oficinas e entregou cerca de 20.257 corações preenchidos com uma boa intenção, nos hospitais da região Metropolitana da Baixada Santista, São Paulo e no Vale do Ribeira.
Essa é uma experiência considerada diferente, porém muito gratificante para os voluntários que realizam este trabalho. Alguns deles consideram de suma importância estar presente, poder confeccionar corações e aprender com as histórias que são contadas pelos pacientes.
O voluntário Fernando Pinheiro de São Paulo, relata que foi uma experiência muito interessante participar da Campanha.
“Foi na entrega de corações que entendi a importância desse trabalho, ao ver o sorriso estampado no rosto e a transformação imediata daquelas pessoas e ambiente. Pacientes, funcionários e acompanhantes, a cada coração doado, todos eram tocados por uma profunda mensagem de amor, fé na vida e esperança no futuro, inclusive eu.”
A internação para o paciente é um momento difícil, e por isso, a humanização e empatia é tão importante para ajudar na recuperação.
“Quando vamos aos hospitais confeccionar corações, às vezes chegamos e encontramos todo tipo de situação, e com muito carinho envolvemos os pacientes que às vezes não estão muito bem, mas aceitam participar e no final eles agradecem, pois de alguma forma fizemos a diferença na vida deles. Nessa hora que eu penso: que bom que sai da minha casa hoje, por isso já valeu a pena, e a entrega de corações é um momento mágico, saber que um coração faz tanta diferença. Quando chegamos nem falamos nada, já somos recebidos com um sorriso maravilhoso, os pacientes recebem aqueles corações com tanta fé que às vezes não aguentamos e deixamos as lágrimas rolarem de tanta emoção”, afirma Fabiane Lima, voluntária na cidade de Santos.
É comprovado cientificamente que o acolhimento através de atividades que incentivam o amor e a esperança, tem o poder de contribuir com a melhora dos pacientes que estão internados, e são beneficiados, também, aqueles que de coração aberto, estão dispostos a doarem um pouco do seu tempo para fazer a diferença na vida de outras pessoas.